Neste domingo (18), a Praça das Artes, no coração do Pelourinho, foi palco da última edição do Forró no Parque, evento que presta homenagem ao eterno Rei do Forró Temperado, Zelito Miranda. A noite foi marcada por emoção, música de qualidade e a energia contagiante do autêntico forró nordestino.
No palco os artistas Jeanne
Lima e Léo Estakazero, acompanhados de convidados especiais que abrilhantaram ainda mais o evento:
Luana Ingry, Del Feliz e Emíli Pinheiro. O público presente celebrou a cultura nordestina ao som de clássicos e novos sucessos, reforçando o legado deixado por Zelito Miranda.
A cobertura contou com transmissão ao vivo do programa El!!! VC TÁ AÍ?! e da Rádio Doinha Prata Web FM, com alcance no Brasil, África e Portugal.
A jornalista, apresentadora e colunista Doinha Prata realizou entrevistas exclusivas com todos os artistas presentes, além de um bate-papo especial com a anfitriã do projeto, Telma Miranda, que falou sobre a história do Forró no Parque e a importância de manter viva a tradição do forró. As conversas também abordaram a agenda dos artistas para o São João, um dos períodos mais aguardados da música nordestina.
Com essa edição, o Forró no Parque encerra mais um ciclo com sucesso de público e crítica, reforçando seu papel como espaço essencial para a valorização da cultura popular brasileira.
Idealizado por Zelito Miranda, o Forró no Parque nasceu com a missão de democratizar o acesso ao forró autêntico, levando música de qualidade, gratuitamente, ao povo baiano e aos turistas que frequentam o centro histórico de Salvador.
Desde sua criação, o projeto se destacou por unir tradição e modernidade, valorizando as raízes do forró pé de serra, mas também abrindo espaço para novas vertentes e talentos.
A Praça das Artes, no Pelourinho, tornou-se um verdadeiro reduto cultural durante as edições do projeto.
O ambiente, repleto de cores, ritmos e histórias, proporciona uma experiência única, onde o público pode dançar, cantar e celebrar a identidade nordestina em sua forma mais genuína.
Além de ser uma vitrine para artistas consagrados e novos talentos, o Forró no Parque também representa resistência cultural. Em meio ao avanço de outros ritmos no cenário nacional, o projeto reafirma a força e a importância do forró como patrimônio imaterial do Brasil.
É um espaço onde o legado de mestres como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e do próprio Zelito Miranda continua pulsando forte.
Com a curadoria cuidadosa de Telma
Miranda, viuva do saudoso artista, o evento mantém a essência de Zelito, mas também se renova a cada edição.
Telma tem sido uma guardiã desse legado, reunindo músicos, parceiros culturais e a comunidade para manter vivo o sonho de Zelito: o de ver o povo dançando forró em praça pública, com alegria e dignidade.
A presença de comunicadores como Doinha Prata, que tem contribuído para a difusão do projeto através de entrevistas e transmissões ao vivo, amplia ainda mais o alcance do evento.
Sua atuação fortalece os laços entre os artistas e o público, além de levar o forró baiano para além das fronteiras do Brasil, com audiência garantida em países como Portugal e diversas nações africanas e língua portuguesa.
O Forró no Parque vai além de um show: é um ato de celebração, de memória e de resistência. É um chamado à valorização da cultura nordestina, e uma prova de que, mesmo após a partida de seu criador, o forró temperado segue firme, pulsando forte no coração da Bahia.
Fotos: Bacelar Júnior
@doinhaprata
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