Com um título que já carrega em si uma declaração de pertencimento, Filha da Terra revela, desde o início, o profundo compromisso, o amor e a ligação da personagem principal com o chão sagrado do nosso território. É uma obra que promete emocionar, inspirar e fazer refletir sobre as raízes, as histórias silenciadas e a força feminina que habita nossa terra.
“Como filho desta cidade, sinto-me lisonjeado por receber este presente em forma de literatura”, afirma Moisés dos Palmares, Educador social, escritor, poeta marginal, acadêmico de serviço social - UFBA, ativista de Direitos Humanos, filho de Orixá e de Vera Cruz, Ilha de Itaparica.
A história de Bárbara não é apenas ficção — é um espelho da alma de muitas mulheres que, como ela, são sementes, troncos e frutos da terra que nos forma.
Vida longa à Vera Cruz.
Vida longa ao autor, Guiga Francisco.
Vida longa a todas as mulheres que inspiraram essa estória.
E, sobretudo, vida longa à Bárbara, Filha da Terra.
Modelo da capa do livro: Negra Jhô
A capa de Bárbara, Filha da Terra traz em sua essência a força ancestral representada pela imagem da icônica Negra Jhô - símbolo de resistência, sabedoria e beleza afro-brasileira. Com seus turbantes, cores vibrantes e olhar firme, ela não apenas representa a protagonista da obra, mas também homenageia todas as mulheres negras que, como Bárbara, carregam a história em seus cabelos, no corpo e na alma.
Negra Jhô, referência viva da cultura baiana, é aqui moldura e espelho da personagem que nasceu da terra e floresceu com coragem.
A escolha de sua imagem como inspiração para a capa não é apenas estética — é política, cultural e profundamente afetiva.
Este livro, portanto, já começa a contar sua história antes mesmo da primeira página ser virada.
@guiga_francisco